O Ning já estava sendo visto pelas empresas como a saída para a eterna falta de um produto de comunicação interna que, ao mesmo tempo, congregasse as modernas ferramentas de interatividade próprias das redes sociais. Entusiasmadas, as companhias correram atrás da criação de suas próprias redes internas usando a plataforma criada por Andreesen.
Até então, o Ning sobrevivia através de publicidade inserida dentro das redes gratuitas. Parece que não deu muito certo – além de cancelar as inscrições gratuitas, o Ning demitiu 40% de seu quadro de funcionários. Agora, quem quiser criar uma comunidade dentro do Ning terá de pagar por isso (ou migrar para outro serviço, e há muitos). Pior: quem já tem rede criada lá dentro vai ser obrigado a se converter para a versão paga ou cair fora. Há diversos tipos de serviços Premium oferecidos pelo Ning – vão desde suporte (US$ 10 por mês); domínios personalizados (US$ 5 mensais); retirada da publicidade interna (US$ 25 por mês); mais espaço e banda extra (US$ 10 mensais) e até um serviço que oculta o “dono” da rede social ou os participantes destas das ferramentas de busca, por exemplo (US$ 25 mensais).
Ainda não se sabe como o anúncio será recebido pelos usuários – os moderadores serão avisados aos poucos pela empresa nas próximas semanas e terão de tomar a decisão de pagar ou migrar. E o que não falta é empresa querendo oferecer a mesma coisa que Andreesen estava dando para os usuários Ning – a possibilidade de criação de redes sociais “verticais” que sejam de mais fácil controle e administração. E, devido à moderação, a princípio mais seguras.
Quem conhece o comportamento do internauta “típico” sabe que ele não tem muita simpatia por serviços pagos, mesmo que custem baratinho. O problema maior não fica nem por conta do desembolso de recursos, mas pela forma de fazê-lo (uso de cartão de crédito ou serviços como o PayPal). Ainda há muita resistência pelo pagamento online – a não ser via lojas estabelecidas como a Submarino ou Americanas.com. A história da internet mostra que o “modelo Google”, que é o de oferecer serviços gratuitos usando e abusando da publicidade para o retorno do investimento e consequente lucro, deu certo não só para o Google mas como para o Facebook. Mas parece que a equipe da Ning não conseguiu criar um plano de negócios que tirasse das mãos dos usuários o ônus do serviço. Pode ser que a estratégia seja um grande tiro no pé.
Fato é que o Ning já dava sinais de que alguma coisa estava errada. Um mês atrás, saiu da empresa simplesmente a co-fundadora e presidente desta - Gina Bianchini, braço direito de Andreesen na empreitada. A saída não foi muito bem explicada, mas o mercado já cogitava mudanças (negativas) no serviço. E cá entre nós: pega muito mal mudar as regras do jogo depois que ele está em andamento...
E agora, para onde correr? A resposta é simples. Deem uma olhada em http://www.grouply.com/ - o serviço, nos moldes do Ning, não consegue (mesmo) esconder sua felicidade com o anúncio da cobrança por parte do concorrente. E estampou logo em sua Home a seguinte frase “procurando por uma alternativa ao Ning?”. Outro que ficou contente da vida foi o Grou.ps http://grou.ps/ningexodus, considerado o principal concorrente do Ning – chegou a criar uma comunidade online para ajudar àqueles que não pretendem pagar pelos serviços Ning e querem uma alternativa às pressas.
O Ning era, até então, a alternativa preferida daqueles que mantinham listas de discussões via e-mail – seja Yahoo Grupos seja Google Groups, mas já não viam o uso do e-mail com bons olhos, principalmente sabendo que o uso do correio eletrônico como ferramenta de comunicação tem tudo para cair (e muito) nos próximos anos. Assim, uma rede social que congregasse todos os participantes das listas parecia ser a saída ideal e natural, com o bônus extra de blogs e álbuns de fotos.
Aqui no Brasil, o Comitê para a Democratização da Informática (CDI) foi uma dentre muitas organizações que migrou sua lista do Yahoo Grupos para o Ning. Acabou criando sua página institucional misturada à rede social, tudo feito dentro da plataforma, com algum suporte por parte da empresa. Pouco, mas algum.
Como forma de agrupar pessoas, o Ning tem se mostrado um serviço interessante, principalmente porque sua interface é bastante simples e configurar a rede não exige demais do criador. Os filtros de controle de acesso também funcionam a contento e caso o dono da rede prefira um layout personalizado, é possível pagar por isso, assim como os outros serviços mencionados anteriormente.
A notícia ainda vai reverberar. Mas eu já adianto – estava empolgada com o uso do Ning em vários projetos pessoais e profissionais e vou rever meu conceito. Afinal, a questão não é pagar, mas saber se é possível confiar numa empresa que muda as regras no meio do campeonato e obriga os usuários a segui-las ou cair fora.
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